Após receber nessa quarta-feira (27) o relatório final da CPI da Pandemia, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez um pronunciamento sobre o pedido de indiciamento de parlamentares no documento. Pacheco afirma que considerou um excesso, o pedido de indiciamento do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), que acabou sendo retirado do relatório pelos integrantes da CPI.
“Não pude deixar de me manifestar ontem sobre o que considero um excesso que era o indiciamento de um colega senador, o senador Luis Carlos Heinze, por aquilo que ele representava e pelo voto que proferira e naturalmente que isso se estende aos parlamentares, que se estiverem indiciados em razão de palavras, opiniões e votos obviamente há uma prerrogativa de inviolabilidade garantida a todos os parlamentares. Mas isso ficará ao crivo das autoridades das instâncias sobre as quais terão que se pronunciar a respeito dos fatos ali contidos”, afirmou o presidente do Senado.
O senador Luis Carlos Heinze foi incluído no relatório por defender de remédios ineficazes contra a Covid-19. No entanto, a comissão voltou atrás depois da declaração de Pacheco contra o indiciamento do senador. Ainda no comunicado, Pacheco afirma que deixará o tema com as autoridades que darão segmento ou não aos pedidos da CPI, como a PGR (Procuradoria Geral da República) e o STF (Supremo Tribunal Federal), que também receberam o relatório.
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