Após muita reclamação dos moradores morreu a promeira vítima de atropelamento no trecho urbano da BR 104. De acordo com a polícia, Edleuza Souza dos Santos, de 41 anos foi atropelada quando tentava passar de um lado para o outro da via. O fato ocorreu próximo ao Detran e mostra mais uma vez a necessidade da construção de passarelas no perímetro urbano. Conversei com o presidente do Comitê Gestor da obra e prefeito de Caruaru, Zé Queiroz, e ele disse que desde o primeiro encontro do Comitê, que as passarelas foram pedidas, o que consta até em ata registrada em cartório.
No entanto, mesmo com o pedido, as mesmas não foram construídas. Pelo twitter o deputado federal, Wolney Queiroz, disse que as obras de passarelas estavam previstas, mas que primeiro a obra era entregue e depois a passarela era construída e que as mesmas estavam no projeto inicial. O DER nos enviou nota e ficou claro, não existe a previsão da construção de passarelas. No último sábado, o vice-governador, João Lyra, assumiu que houve um erro e que o governo iria agir urgente para resolver o problema. Segue abaixo a nota do DER sobre a questão das passarelas no trecho urbano de Caruaru.
NOTA – O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informa que qualquer tipo de interferência em rodovias deve passar por estudo de viabilidade. No caso da instalação de passarelas, é preciso enviar solicitação formal, por escrito, à Diretoria de Engenharia e Planejamento do DER, cujo endereço é: Avenida Cruz Cabugá, 1033, bairro de Santo Amaro, Recife – PE. A partir do recebimento do documento, é feita fiscalização da área para análise da pertinência ou não da instalação do equipamento. Caso seja aprovado, é realizado processo de licitação para contratação de empresa para elaborar o projeto da passarela. Em rodovias federais, como é o caso da BR-104, é preciso que depois de pronto o processo seja submetido à avaliação do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (DNIT), para posteriomente proceder à licitação para contratação da empresa que executará a obra. No projeto original não consta a construção de passarelas.