A relação entre o Governo de Pernambuco e a Assembleia Legislativa (Alepe) enfrenta um novo impasse. Dois temas centrais estão paralisados na Casa: a sabatina do indicado para administrar Fernando de Noronha e a votação de um empréstimo de R$ 1,5 bilhão solicitado pelo Executivo estadual.
A Alepe ainda não agendou a sabatina de Virgílio Oliveira, advogado indicado pelo partido Avante para assumir a administração do arquipélago de Fernando de Noronha. A ausência de uma data para a sabatina tem gerado críticas e especulações sobre os motivos do atraso.
Outro ponto de tensão é a solicitação do governo estadual para contrair um empréstimo de R$ 1,5 bilhão. A Alepe não estabeleceu um cronograma para a análise e votação do pedido, o que tem sido interpretado como uma estratégia para pressionar o Executivo em meio às negociações políticas.
Clima de desconfiança e cobrança por diálogo
A falta de avanço em ambas as pautas evidencia um clima de desconfiança entre o Legislativo e o Executivo pernambucano. Deputados cobram maior diálogo e transparência por parte do governo estadual, enquanto o Executivo busca apoio para suas iniciativas.
A situação atual reflete a necessidade de uma maior articulação política para destravar as pautas e evitar prejuízos à administração pública e à população.
