O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, junto com a ministra da Casa Civil, Flávia Arruda, assinaram nessa quinta-feira (23), o contrato de transferência de R$ 20 milhões para a assistência em cardiologia, transplante de órgãos e tecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para o Instituto de Cardiologia e Transplantes do DF (ICTDF), localizado no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília.
Durante o discurso, Queiroga voltou a dizer que doenças cardiovasculares são as que mais matam no Brasil. “Quando assumi o ministério, o presidente da república perguntou se as pessoas só morriam de covid no Brasil e eu respondi que não, as pessoas no Brasil morrem de doenças cardiovasculares. Cerca de 400 mil óbitos de doenças cardiovasculares por ano no Brasil. As pessoas morrem de câncer, mais de 200 mil óbitos por ano e esses problemas estreitam os sistemas de saúde há décadas. O governo do presidente Bolsonaro, pela primeira vez, na história desse país enfrenta esse o problema de forma frontal”, ressaltou.
Ainda durante a fala, o ministro da saúde saudou o SUS e a marca expressiva da diminuição de 90% no número de óbitos causados pela Covid-19. Ele classificou como “paliativo” o repasse dado pelo ministério ao instituto, pois acredita que a melhoria de qualidade só virá com um “novo modelo de regeneração para a atenção especializada para a saúde”.
O instituto é o multitransplantador no Centro-Oeste, responsável por realizar 85% das cirurgias cardíacas adultas e pediátricas, transplantes de coração, fígado, rim, córnea e medula óssea. Além disso, realiza 60% de atendimento a pacientes com doenças cardiovasculares no DF.