Lívia Borba destaca avanço no combate ao coronavírus em Santa Cruz do Capibaribe

Mário Flávio - 14.09.2021 às 07:55h

Na entrevista desta segunda-feira (13) o professor Marco Aurélio Freire recebeu a presença da Secretária de Saúde de Santa Cruz do Capibaribe, Livia Borba.

Ela fez um balanço das ações da secretaria no combate à covid-19 e destacou a cobertura vacinal indicando que a idade para vacinação atingiu aos maiores de 16 anos.

A secretária lembrou que os protocolos estão sendo seguidos, incluindo testagem em massa para o rastreamento do vírus.
Sobre o fluxo intenso de pessoas nos dias de feiras, a secretária falou que as barreiras sanitárias continuam funcionando no município, orientando e educando as pessoas que vão à cidade para realizar negócios.

Segundo ela, essa orientação educacional também pode se transformar num controle mais rígido quando se trata de festas clandestinas ou aglomerações, que não seguem os protocolos sanitários em vigor.

Até o presente momento não há casos da variante Delta na cidade, embora algumas pessoas testaram positivo em Santa Cruz, mas nenhuma é moradora da cidade. A fiscalização tem sido rígida segundo seu relato e inclusive contam com as denúncias da população para fazer cumprir a lei. Sobre as escolas da cidade, lembrou que a volta às aulas presenciais, a secretaria de saúde segue assessorando e apoiando a de educação e fazendo abordagem de controle se algum aluno, funcionário ou professor que apresentarem sintomas.

Sobre a relação com os vereadores, já que o prefeito Fábio Aragão (PP) tem minoria na Câmara, a secretária os considera atuantes e não houve problemas ou atritos com as reivindacações dos edis. Quanto à relação com a secretaria de saúde estadual considera que é muito boa e que depois da sua chegada, a entrega de vacinas em Santa Cruz ficou mais equilibrada, com o número de habitantes e isso permitiu a ampliação da cobertura vacinal da cidade.

Ao final da entrevista, Livia se posicionou a respeito da visita do presidente Bolsonaro. Em sua avaliação, ela foi contra o movimento no que toca à aglomeração das pessoas, porque isso pode impactar no aumento do número de casos, que vem diminuindo, mas que com a motociata, a secretaria vem atenta quanto à evolução dos casos e por isso em seu entender, não seria tempo de realizar aglomerações.