A Câmara de Vereadores de Garanhuns aprovou, nesta quarta-feira (13), o Projeto de Lei nº 023/2025, que institui o pagamento de auxílio-alimentação para o prefeito, vice-prefeito, secretários e presidentes de autarquias do município. A proposta, enviada pelo Executivo em regime de urgência, recebeu votos favoráveis dos 14 parlamentares da base governista e foi rejeitada pelos três vereadores da oposição.

Votaram a favor: Johny Albino (irmão do prefeito), Luizinho Roldão, Matheus Martins, Juca Viana, Luzia da Saúde, Professor Márcio, Fabiana Zoobi, Leleu Andrade, Darliane de Natálicio, Nelma Carvalho, Marcos de Zaqueu, Alcindo Correia, Erivan Pita e Bruno Taveira. Contra, se posicionaram Fernando da Iza, Thiago Paes e Ruber Neto.

O texto prevê o pagamento mensal de R$ 5 mil para o prefeito e R$ 2.500 para os demais cargos, mesmo durante o período de férias. Segundo estimativa, o impacto anual da medida será de R$ 750 mil para os cofres públicos. Com a sanção do prefeito Sivaldo Albino (PSB), prevista para os próximos dias, os valores já poderão ser pagos a partir deste mês.

Na prática, os valores se somam às remunerações atuais: o prefeito, que recebe R$ 34.774,64, passará a R$ 39.774,64 mensais; o vice-prefeito, de R$ 17.387,32 para R$ 19.887,32; e secretários e presidentes de autarquias, de R$ 13.770,00 para R$ 16.270,00. O auxílio não sofre incidência de impostos, ao contrário dos salários.

Além do novo benefício, os gestores continuam com direito a diárias para despesas de viagens a serviço, que variam, no caso do prefeito e vice, entre R$ 594,00 e R$ 1.633,50, e, para secretários e presidentes de autarquias, de R$ 371,25 a R$ 816,75.