A prefeitura municipal de Petrolina, no centro, foi novamente ocupada pelapós uma polêmica ação de integrantes da Guarda Municipal de Petrolina, que teriam usado a força para cumprir ordens superiores para retirar faixas, cartazes e barracas dos manifestantes que estavam na calçada da prefeitura, no início da madrugada desta terça (30). Nesta tarde, após reunião, os integrantes decidiram desocupar o prédio, inclusive retirando as faixas e cartazes afixados na sacada.
Durante a ação na madrugada, o movimento acusou os guardas de levarem vários objetos pessoais e documentos dos manifestantes. Pela manhã, o grupo decidiu invadir novamente a prefeitura. Na primeira reunião, que contou com as presenças do secretário municipal de Governo, Orlando Tolentino; do representante da Diocese, Padre Antonio Moreno; do comandante do 5° BPM, tenente-coronel Henrique Sena; e de uma comissão do ‘Vale Acordou’, não houve consenso.
Houve inclusive a saída da Polícia Militar da reunião, já que o comandante do batalhão reclamou de uma declaração de Tolentino à imprensa, segundo o qual, se quisesse, já teria retirado os manifestantes.
Na nova reunião, que aconteceu no início da tarde, o representante do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Carlan Carlo da Silva, foi acionado, a pedido dos manifestantes. Além dele, o comandante Sena, o secretário Tolentino e integrantes do ‘Vale Acordou também participaram. Após algumas horas, chegou-se a um entendimento.
Após tomarem conhecimento de que os objetos confiscados na ação desta madrugada estão no MPPE, o grupo decidiu sair do prédio da prefeitura, mas fará uma assembleia com os demais integrantes para definir um posicionamento acerca de permanecerem ou não acampados.
Informações de Janko Moura e Blog do Carlos Britto