O Movimento ‘O Vale Acordou’ continuou a ocupação na sede Prefeitura de Petrolina, iniciada ainda na tarde da segunda (15). Eles exigem que o prefeito Júlio Lóssio (PMDB) negocie uma redução nas tarifas de ônibus. De acordo com um integrante da Comissão de Comunicação, Marcel Luís, os manifestantes querem uma diminuição de pelo menos 0,25 centavos no valor da passagem, que atualmente é de R$ 2,40.
No contexto
A coordenação do ‘O Vale Acordou’ enviou nota um comunicado oficial na manhã desta terça-feira (16), justificando os motivos que levaram o Movimento a ocupar as dependências da Prefeitura de Petrolina, no Centro da cidade. “A decisão de ocupar o prédio da Prefeitura Municipal de Petrolina contempla a necessidade de dar visibilidade à insatisfação social com as demandas que estamos levantando em nossas pautas. Ocupar o prédio público, que pertence à sociedade, significa neste momento mostrar ao Poder Público e à sociedade em geral que temos conhecimento sobre nossos direitos e precisamos cobrar a garantia destes para a promoção do bem estar social”
Os manifestantes disseram ainda que só saem do prédio quando houver garantias de que serão atendidos. “Estamos em ocupação no prédio e deste sairemos apenas com a garantia de ações concretas. Para tanto, contamos com o apoio da população e convocamos a todos e todas a se unirem aos companheiros que estão nesta luta. Para dar êxito à ocupação, faz-se necessário maior quantitativo de manifestantes na manhã desta terça-feira (16/07) na Prefeitura de Petrolina”, acrescenta a nota.
MST INVADE INCRA
Já na segunda, cerca de 50 integrantes do Movimento Sem Terra (MST) acamparam na sede do Incra em Petrolina, na Avenida da Integração. A maioria das famílias é de Santa Maria da Boa Vista (PE), no Sertão do São Francisco, e está no local com colchões, roupas e utensílios de cozinha. A ideia é ficar no prédio até uma negociação com a gerência regional do instituto. No início da ocupação, alguns integrantes do movimento ainda tentaram impedir a saída dos servidores do Incra. A Polícia Federal foi acionada e negociou a questão com os manifestantes, alegando que os funcionários devem exercer o direito constitucional de ir e vir.
Com informações do Blog do Carlos Britto