
Quem esperava um debate ameno entre Raquel Lyra e Marília Arraes se enganou. Do pescoço pra baixo foi canela com as duas candidatas se atacando e em alguns momentos até críticas pessoais por parte de ambas. Propostas? Quase nenhuma por parte das duas.
Marília usou a tática de nacionalizar o debate e falou o tempo todo que o lado dela é o de Lula e Raquel é a candidata de Bolsonaro. Já a tucana, rebatia Marília e dizia que ela é a candidata de Paulo Câmara. Esse ponto foi bem cansativo, já que as duas foram à exaustão.
Caruaru foi a palavra mais citada por Raquel, que o tempo todo dizia que a cidade é um exemplo para o estado em termos de gestão. Marília rebatia e trazia dados questionado as afirmativas de Raquel.
O debate ficou tenso quando Raquel foi provocada por Marília ao dizer que ela foi demitida por incompetência da secretaria da infância da Juventude por Eduardo Campos e Raquel nesse momento chegou a trocar o nome de Eduardo por Paulo Câmara e ao corrigir a fala citou que pediu demissão a Eduardo por não ter autonomia na Funase. Segundo ela, de forma tímida, era a primeira vez que falava sobre o assunto. Tal situação não pode ser confirmada ou desmentida, já que Eduardo morreu.
Marília nesse momento chegou a dizer que Raquel falava tanto o nome de Paulo Câmara, até mais que a mulher dele, o que foi motivo de críticas por aliados de Raquel. Uma situação criticada por Marília foi a plateia presente no debate, amplamente maioria pró-Raquel.
Esse foi o resumo do primeiro debate entre Raquel Lyra e Marília Arraes. Propostas, como disse lá em cima, praticamente zero. Ataques pra todos os lados.