Assistencialismo deve ser o perfil adotado pela maioria dos vereadores eleitos em Caruaru

Mário Flávio - 22.10.2012 às 09:34h

O assistencialismo é alvo de criticas na política e durante muito tempo foi o principal mote para garantir mandatos, principalmente aos vereadores. A expectativa é que a próxima legislatura da Câmara de Caruaru volte a ter grande parte dos eleitos com esse perfil. A maioria dos nomes dos eleitos se encaixa nesse tipo de político, que resolve de tudo para o eleitor, desde a procura de emprego, até situações como pagar uma conta de luz ou conseguir exames e remédios.

Situação bem diferente da atual Legislatura, que conta com vereadores que tiveram duas missões. A primeira recuperar a imagem da Casa, arranhada após as desastrosas gestões de Neguinho Teixeira e Gilvan Reis. Essa primeira conseguiram com êxito e a Casa voltou a ser respeitada, principalmente com as economias e corte de algumas regalias como a famigerada verba indenizatória.

Houve avanços ainda com a reformulação do Regimento interno, quando os pareceres sobre projetos de leis pararam de ter a aprovação por meio verbal, situação em que os vereadores votavam a favor de um projeto sem nem conhecer o conteúdo do mesmo, a meta era só obedecer ao Chefe do Executivo. A independência do poder foi outra questão buscada obsessivamente por alguns vereadores. É claro que houve alguns exageros, mas também nessa questão os edis avançaram e chegaram perto da verdadeira função do vereador. O que se espera é que os bons exemplos dessa atual legislatura sejam copiados.